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Constelação Familiar Sistémica Um caminho para revelar o que atua por trás da nossa vida A Constelação Familiar Sistémica é uma abordagem terapêutica profunda que permite olhar para além da história individual e aceder ao campo invisível das dinâmicas familiares que moldam a nossa vida. Cada pessoa nasce dentro de um sistema — uma teia de relações, emoções, memórias e lealdades — e, quer tenha consciência disso ou não, vive influenciada por padrões que muitas vezes não lhe pertencem. A constelação abre uma porta para esse campo. É como iluminar uma sala que sempre existiu, mas onde nunca se tinha entrado. Ao colocar representantes para pessoas, emoções ou eventos, a dinâmica torna-se visível: revelam-se movimentos bloqueados, excluídos, dores herdadas, cargas que passaram de geração em geração e que, silenciosamente, condicionam escolhas, relacionamentos, saúde, prosperidade e bem-estar emocional. Nesta metodologia, não se procura culpados nem se reabre feridas. O foco é reconhecer o que “é”, honrar o que aconteceu e permitir que cada elemento volte ao seu lugar natural dentro da ordem do amor. Quando isso acontece, algo se reorganiza internamente: o corpo relaxa, o coração expande, a mente ganha clareza. Há um movimento de reconciliação — connosco próprios, com a nossa história e com aqueles que vieram antes. A Constelação permite: Compreender padrões repetitivos (relacionamentos difíceis, bloqueios profissionais, conflitos familiares, autossabotagem). Libertar cargas herdadas que inconscientemente carregamos por amor ao nosso sistema. Restabelecer o fluxo do amor, permitindo que a vida volte a avançar com leveza. Integrar emoções excluídas, trazendo paz e força para o presente. Assumir o nosso lugar, com dignidade, pertença e autonomia. A experiência é vivida não apenas com a mente, mas com o corpo e com o campo energético. É uma prática sensível, respeitosa e profundamente transformadora, que toca dimensões para além do racional. A Constelação Familiar Sistémica não “promete milagres”; ela revela a verdade que já está ali — e, ao vê-la, algo dentro de nós encontra finalmente permissão para mudar. É um trabalho de amor: amor ao sistema, amor às raízes, amor à vida.